segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Decepção

Provérbios 30:7-8: "Duas coisas peço que me dês antes que eu morra: Mantenha longe de mim a falsidade e a mentira; Não me dês nem pobreza, nem riqueza; me dê apenas o alimento necessário"



Decepção. Decepcionar-se. Isso nos aflinge muito quando acontece. Torna-se um problemas sério, talves uma das piores situações que possa ser vivida. É o fim de uma motivação. Ela machuca porquê significa o fim do desejo, da confiança em outro ou em você mesmo. Consequência suficiente para ruminar o descontentamento contra o culpado pelo resto da vida.


Temos sempre frases prontas quando isso a decepção nos ocorre: "nunca imaginei que isso iria acontecer", ou ainda, "Porque Deus deixou que isso acontecesse?", e assim en diante. Não é simplesmente uma frustração, mas sim a decepção. Não é um plano que se foi, mas uma estrutura de fé e compreensão da vida. Fácil de dizer, complicado de lidar.



O médico cristão Paul Tournier afirma que "como nos embriagamos de ilusões a nosso respeito quando tudo nos sorri". Aumenta-se as expectativas quanto a nós e aos que nos rodeiam, fazendo-nos que acredite menos que alguém (ou nós mesmos) podemos fracassar e mudar de opinião. Daí vem a decepção.



Precisamos aprender a antecipar os problemas antes que eles surgam ou nos atinga. Claro que nem todos iremos conseguir, mas boa parte deles. Uma mente aberta a certas mudanças também se faz necessário e o coração consciente quanto da verdade sobre as pessoas (inclusive a mim). Pessoas mudam, desistem, falham e traem. Circunstâncias mudam, alteram-se, complicam-se e tumultuam.



Jesus demonstrou antecipar os problemas quando informou a Pedro que iria negá-lo. Porém o perdoou de seu pecado. Assim devemos ser aos outros, perdoar antes mesmo que peçam (ou nunca) perdão.



Precisamos aprender que alguns problemas estão a nossa frente e olhar para que antes de se fizerem presente já sabemos que irá acontecer. Quanto a isso devemos procurar pessoas de confiança (ninguem é sozinho), mas com amparo e perdão ao errarem. Avaliar melhor as armadilhas da vaidade e autoconfiança. Terei novas direções, alternativas e opções de escape caso as coisas não saiam do modo que queria.




Também irei ouvir melhor o próximo, principalmente os que me amam, quando falarem "cuidado", "não vá por ali", "não se envolva com determinada pessoa". E teremos a certeza de que para não nos decepcionar no futuro contaremos com a ajuda de Deus em colocar pessoas certas e palavras certas para nos alertar sobre algo.



Com tudo isso, terei livramentos, menos decepções, mesmo que frustrações aconteçam, algo inevitável.

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Por acaso eu procuro a aprovação das pessoas? Não! O que eu quero é a aprovação de Deus. Será que agora estou querendo agradar as pessoas? Se estivesse, eu não seria servo de Cristo.

Meus irmãos, eu afirmo a vocês que o evangelho que eu anuncio não é uma invenção humana.

Eu não o recebi de ninguém, e ninguém o ensinou a mim, mas foi o próprio Jesus Cristo que o revelou para mim.


Gálatas 1:10-12

 
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